sexta-feira, 17 de julho de 2009

Resultado da, Submissão ao Espírito

Submissão ao Espírito
Um crente aplicava-se à cooperação na igreja e, em decor¬rência de sua dedicação aos serviços de final de culto, era sem¬pre o último a sair do templo. Todavia, como aspirava ao mi¬nistério, se não importava com o horário.
Um dia, após entrar no trem para ir embora, o Espírito Santo o exortou a continuar a viagem além de sua estação. Passaram-se algumas estações até que se sentiu impulsionado a descer. Ainda estava indagando ao Senhor sobre o porquê de tudo aquilo quando recebeu uma nova instrução: atravessar um terreno coberto pelo mato. Continuou submisso às deter¬minações do Espírito até chegar a um morro. E foi instigado a subir. A hora continuava avançando noite adentro, mas chegou ao topo do morro, onde se deparou com uma pequena rocha.
Era o ponto final. Então ouviu novamente a voz bem clara e enfática:
- Agora comece a pregar!
- Mas Senhor, pregar para quem? Ninguém me ouvirá
Daqui ...
- Pregue! - insistia o Espírito Santo.
Diante da insistência, começou a pregar uma mensagem evangelística, de salvação. Terminada a mensagem, sem que pudesse ver alguém o ouvindo, foi-se embora, sem nada en¬tender. Passaram-se anos e aquele homem foi ordenado ministro. Assumiu a liderança de uma igreja, onde muitos conhece¬ram a Jesus por meio da Palavra. Um dia, um homem aproxi¬mou-se dele e perguntou:
- Pastor, o senhor me conhece?
- Olha, perdoe-me. São muitas pessoas, e às vezes a memória falha... - tentou justificar-se.
- Sim, pastor, o senhor realmente não me conhece, mas com certeza se lembra do dia em que pregou em cima de uma rocha num lugar totalmente deserto, não? Pois bem, eu havia fugido da prisão e estava escondido atrás daquela pedra. Quan¬do ouvi a mensagem, voltei e me entreguei novamente às auto¬ridades para cumprir o restante de minha condenação. Mas tam¬bém entreguei a minha vida a Jesus, e depois de cumprir toda a minha pena, fui liberto e agora estou freqüentando a igreja.

Deus é o que me cinge de força e aperfeiçoa o meu caminho (SL18. 32).
Sem linguagem, sem fala, ouvem-se as suas vozes (S119. 3).
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