Um testemunho para os jovens
Pela infinita misericórdia de Deus, hoje eu sou um referencial para muitos jovens. Creio ser isto o maior pagamento pelo trabalho que presto ao meu Senhor.
Sempre me pergunto:
- De que me adianta passar por esta vida (que é tão curta), sem nunca ter influenciado alguém?
Durante minha juventude passei por altos e baixos. Dei muito trabalho para todos aqueles que me rodeavam. Creio hoje trazer muitas alegrias a eles.
Mas houve uma época em minha vida e, sem dúvida, foi esta época que moldou a minha chamada, quando, para mim, o Céu era o limite.
Era um moço de oração, fervoroso, que buscava a Deus pelas madrugadas. Passei horas e horas em oração, sozinho e, às vezes, acompanhado por alguns poucos irmãos. Nesta época fui rejeitado por alguns, que, infelizmente, não tinham por costume "buscar a face de Deus". Fui xingado de fanático, santarrão, beato etc.
Foi uma fase difícil, muito dura, que atravessei sozinho. Porém, houve uma recompensa: neste período, como não
Amigo, o amigo das horas incertas: Jesus.
- Ninguém será aceito, sem antes ser rejeitado.
Foi o que aprendi com um grande amigo, o Pastor Maurício Marques presidente do Ministério O Consolador de Israel, no Brasil.
Assim foi, assim é e assim será para todos aqueles que se sentem vocacionados para o santo ministério.
Sempre me ligam, escrevem e perguntam-me pessoalmente, milhares de jovens evangélicos por todo o mundo:
- Irmão Marco, como saber se a minha chamada é de Deus ou não?
E, sempre que posso, eu respondo:
- O que é de Deus, vem nas mãos.
Sim, assim foi comigo e com milhares de outros pregadores por todo o mundo.
Quando Deus está "no negócio", quando a chamada vem dEle, as coisas "acontecem". Simplesmente acontecem.
Existem chamadas específicas. E creio que a minha chamada faz parte do leque das chamadas específicas.
Isto não quer dizer que você, leitor, não deva desejar um ministério abençoado, simplesmente, porque um profeta não lhe deu a palavra, ou porque você não teve uma visão, ou outra coisa semelhante.
O verdadeiro vocacionado não se deixa levar por "meros sentimentos". Ele crê, cegamente, nas Escrituras Sagradas. E lá mesmo, no Santo Livro, está escrito o grande desabafo de Jesus:
A seara é realmente grande, mas são poucos os ceifeiros. (Mateus 4:35)
Ainda que nos reunamos no Campo de Marte, em São Paulo, e o jornal O Estado de São Paulo vocifere: mais de 700 mil evangélicos se reúnem em praça pública...
O eco das palavras de Jesus continua ressoando:
... são poucos os ceifeiros...
Entregue-se a Deus, lance-se nas mãos do Eterno, ame a Sua obra, o Seu reino e as almas que perecem, e não esmoreça. Vá em frente. Ainda que você seja o último na fila dos candidatos ao santo ministério, o seu Deus é aquele que não conhece a palavra impossível. Ele pode muito bem, agora mesmo, virar a fila e, então, você será o primeiro.
As coisas acontecerão. Mas, de que maneira? Não sei. Sei apenas que acontecerão, assim como aconteceu comigo, da noite para o dia, em fração de segundos. Da porta da Igreja para os maiores congressos do Brasil e para o mundo, assim será com você.
Como disse antes: não espere ser bajulado, compreendido, incentivado pelos que lhe rodeiam: espere no Senhor. Ainda que venha a rejeição por parte de pessoas que não compreenderão o seu ministério, sofra em silêncio. E, na solidão da chamada, saiba que o Eterno estará ao seu lado, lapidando você, levando-o ao fogo para ser provado. E quando este tempo de preparação terminar, aí, sim, você contemplará a glória de Deus.
sábado, 15 de agosto de 2009
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